Um aguedense na I Grande Guerra!

Um aguedense em França nas trincheiras da I Grande Guerra... Manuel Cardoso de Morais, na foto enviada à tia Júlia (minha bisavó Júlia Trindade Guerra) e escrevia nas costas...
“França 14 de Setembro 1917 Tia Júlia Muito estimo a sua saúde, eu felizmente encontro-me bem pois não há mal que me chegue e antes assim. A tia será capaz de reconhecer este militar? Julgo que não pois que está um pouco transformado e o fardamento, peço que o estime para uma recordação desta guerra. A minha direção caso queira escrever é S.S. no.138 da 7 Bateria da 1.a S.P. Artilharia 2 C.M. no.1 do C.E.P. França. Isto por cá tem corrido bem. Receba um abraço deste seu sobrinho que pede desculpa de ainda não ter escrito. Manuel Cardoso de Moraes”
I Grande Guerra 1914-1918 A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que se organizaram em duas alianças opostas: os aliados e os Impérios Centrais, a Alemanha e a Áustria-Hungria. Wikipédia Portugal participou no primeiro conflito mundial ao lado dos Aliados, o que estava de acordo com as orientações da república ainda recentemente instaurada. Na primeira etapa do conflito, Portugal participou, militarmente, na guerra com o envio de tropas para a defesa das colónias africanas ameaçadas pela Alemanha. Face a este perigo e sem declaração de guerra, o governo português enviou contingentes militares para Angola e Moçambique. Inicialmente, a Inglaterra insistiu na neutralidade do país português, com a condição de eventualmente realizar pedidos ao estado português para auxiliá-la na guerra. Em março de 1916, a Inglaterra decidiu pedir ao estado português o apresamento de todos os navios da alemães e austro-húngaros presentes na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra a Portugal pela Alemanha, em 9 de março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914). Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, sob o comando de Tamagnini de Abreu, seguiam para a guerra na Europa, em direcção a Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França. A Inglaterra forneceu treinamento às tropas portuguesas. Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase duzentos mil homens. As perdas atingiram quase dez mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente superiores à capacidade nacional. Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926. (Wikipédia)

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